Meus olhos se desviaram nervosamente para o moço. Senti as nervosas pulsações do coração até as pontas dos dedos, e nas minhas “polpas carnudas”, há ali, também minúsculos corações, pulsando, latejando. Penso o que será que ele pensa, com olhos de quem desenha. Ele vê as sardas dos meus ombros e com movimento rápido sei que me desenha. Ele desenha uma série de “mim” e sempre me pede que eu escolha “uma”. Desajeitada, ajoelho-me e como despedida, beijo-lhe o topo da cabeça, gratidão, beijo-lhe o rosto, numa espécie de transe diante de seus olhos não-fixados. Uma escolha, é uma despedida, suspiro esta frase lerdaça que fica chapada na...