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quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Equidade

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Ao lado do livro, sua fotografia. É bonito.É meio-dia. É entardecer. É madrugada, e seu olhar incandescente torna a vida espelhada aos pés, feito dança oblíqua das águas, brotando da terra, surgindo no meu mundo, dividindo o que é seu, num repente de amor...Por que ele vem?
Giro a fotografia, devagar, coração pendurado, ponderado, impregnado de sangue do meu amor por ele...Se, minha mão se solta, o sentido e o nada escoa no meu presente.
Dentro o universo de todas as percepções intraduzíveis, eu confesso...Tenho o nascer do sol e o pôr-do-sol e ainda anjos e santos que cantam mil versos dos teus poemas, que aplaudo com a boca seca do teu papel.
Milhares de dias, vejo-o tangível e existente...Plasmático como foto escondida em complô nas entranhas da alma.
Sei ser este, meu grande defeito, de perder a noção das horas que vão do livro à fotografia solta na canção. Gasto teus traços, feito outono amarelo quando zanza com as folhas turvas e secas pelo ar... Sempiterno resta a certa poesia “novel”, sempremente ao som de Elis cantando “As aparências Enganam”.

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

A natureza pede

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É sempre assim...

Ele é de uma natureza que:
Se pedimos água e esperamos que venha garoa...
Saia correndo ou mergulhe no tesão de existir... Porque o que vem é enchente!
Já fiquei nesse temporal que durou 12 horas diárias por 12 meses consecutivos...
Até hoje não esqueci do porque, do para quê e por quem a terra girou, girou, girou...

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Correio do tempo

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“Mas não se preocupe, não vou me matar. O que não quero para humanidade também não quero para mim. Mas preciso ir, sumir, ficar a sós comigo, tentar entender esse abandono cósmico, essa catástrofe sem deus... Teu nome é uma das poucas palavras com sentido que deixo para trás.”

Correio do tempo (Mario Benedetti)