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quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Equidade

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Ao lado do livro, sua fotografia. É bonito.É meio-dia. É entardecer. É madrugada, e seu olhar incandescente torna a vida espelhada aos pés, feito dança oblíqua das águas, brotando da terra, surgindo no meu mundo, dividindo o que é seu, num repente de amor...Por que ele vem?
Giro a fotografia, devagar, coração pendurado, ponderado, impregnado de sangue do meu amor por ele...Se, minha mão se solta, o sentido e o nada escoa no meu presente.
Dentro o universo de todas as percepções intraduzíveis, eu confesso...Tenho o nascer do sol e o pôr-do-sol e ainda anjos e santos que cantam mil versos dos teus poemas, que aplaudo com a boca seca do teu papel.
Milhares de dias, vejo-o tangível e existente...Plasmático como foto escondida em complô nas entranhas da alma.
Sei ser este, meu grande defeito, de perder a noção das horas que vão do livro à fotografia solta na canção. Gasto teus traços, feito outono amarelo quando zanza com as folhas turvas e secas pelo ar... Sempiterno resta a certa poesia “novel”, sempremente ao som de Elis cantando “As aparências Enganam”.

3 comentários:

Já estava com saudades dos seus escritos, fui procurar seu blog esses dias mas não encontrei...

Adorei oq escreveu, me lembra um pouco Clarice Lispector...

Beijoxxx e abraços***

Ah, vai no lançamento de Experimentânea 7?

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