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quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

The dream continues....

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Finalmente penúltimo dia de 2009... Alguns dos meus silêncios acordaram com um alto-falante cantando musica na rua. Não limitei meu sorriso e hoje, esperei um pouco mais prá vestir meu guarda-pó . Pedi para que a alegria e paz e muita saúde para todos enchesse o ar...É bom sentir o ar gritar dentro da alma e da vontade da gente.Neste ano inteiro de caminhada, o sol existiu prá mim, e por muitas vezes incidiu por aí como alto-falantes e caminhões e me jogaram nos olhos claridades insuportáveis ...E agradeço, por as vezes estas tornarem grandes descobertas.
Para algumas peço perdão, pois não foi por falta de aviso, ( e sem desculpas), houve uma fresta no céu , não posso nem cogitar um despreparo...Foi por pura e intima “vontade”de meus olhos se ofuscaram e piscaram exageradamente(algumas tantas vezes por Você)...Perdoe-me todas as coisas impassíveis. Também para “ meu universo celeste”prá mim onipotente dentro dos seus óculos, sabe tudo. Tudo o que eu fiz, mesmo escondida, tudo o que eu penso e tudo o que eu sinto... Não tenho remorso por pensar por que Deus deu tanto poder a você!...E confesso ”Vivi pulando do já feito sem o arrependimento... Mas... Pularia de novo (sete vezes sete) vezes sempre...Isso me é incorrigível...Eu quis o tempo na medida do meu sonho, antes mesmo de te esperar dizer alguma coisa, fui direta, sem nenhum gesto de reverência para as minhas *Três cambalhotas no ar*. Na primeira eu deveria rir, mas tudo parou no meu olhar patético de desejo vivo demais a procura de amor, em vez de agradá-lo, não fiz nem uma nem outra. Na segunda ao tirar o chapéu da cabeça perdi minha roupa listrada, deixando aparecer metade-mulher/ metade-palhaça, e vi em teus olhos que em palhaçadas as coisas erradas sempre nas horas erradas faz também sentir errado o rosto trair em vermelho o silêncio mudo e denunciador do meu dizer...*Eu te amo*, quando eu poderia dizer-te qualquer outra coisa, mais sutil, para agradá-lo com a acalma que tanto me pediu(uma de cada vez)...A vida, sem permissão, tornou a falar dentro de mim o que eu já sabia: A última”Senhoras e Senhores”...No escuro perdida no que deveria ser engraçado e não foi, sob o sol, cada um foi tanto, e sob o sol se repartiu minha nudez maior e toda grandiosa noite... Sob o sol pude ver eu e eu. Um modo agora de dar a mão prá mim mesma, prá minha vida e nela no próximo ano lembrar todos os outros e você junto, com o mais verdadeiro riso, alegria, misturado a ponta de tristeza que é minha saudade. Esse é meu jeito de guardar os instantes prá sempre.

domingo, 27 de dezembro de 2009

Candeia

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O céu parece um grande barracão alugado e cheio de peças pequenas no nanquim resistente ao limiar dos dias. Prefiro vê-lo e ficar pensando, com algum tempo... Ele não foi abandonado. Numa insônia imensa São Francisco de Assis esculpiu o céu de Belém com anjos e santos num presépio... Linde pequena e talvez suficiente para eu ver detalhes das escassas promessas feitas ao nascer. Luz... Abismo, só do corpo que carrega bagaços e tendões, além, da solitária língua presa na garganta.Sei do meu pranto e da minha servidão determinada de me colocar em sua memória e até supor que lhe lavaria à noite os pés. Ainda que tarde, compreendi algo diferente e perfeito do que foi dito e escrito. Nessa planura é que volto ao presépio, como o sinal de um triunfo da vida sobre a morte. Só faço questão de não acompanhar a agonia e nem a morte, embora já bebi vinho e tive fome de repetir seu nome diante de muitos, e se tornar estranho e sem significado. Mas sempre a alegria esperada chega de alguma outra parte- e chegou- diante da Igreja do Rosário quando o sino tocou , meio-dia, não sei bem se ouvi, vivo só, quando tão intimamente passo entre os arranha-céus. Os caminhos se cruzam assim: Aos olhos nada cegos de São José, esperando-me ver vestida de Rei Mago “Eu trago mirra”, meu amor, o perfume, alguns já mal sustidos feito o “ pum das vacas” ou “Cop-15” cheio de cuidados excessivos que nos prejudicam deixando “nossa casa” cheirando forno quente e usado. Não sei de momentos certos e muitas vezes dobrei cartas com pedidos e envelopei aos trilhos de Cassiopéia, Orion, Escorpião. Penso, como pude ficar noites adentro distribuindo sorrisos e carinhos a quem jamais me olhou na cara...É um tipo de passagem no tempo que não esquece de ninguém, e Ele sempre vem. “Quem me diz que não?”
“Meu anjo, suas asas naturais faz-me sentir nítidas suas partes e continuação do teu corpo humano, iluminado de veias azuis, responsável pelo vôo e elevação de maneira alada, feito animal apertado e enamorado nos alpendres de subir e descer. Peço-te gestos sumarentos e o que vejo nas tuas omoplatas são acenos longos.. Acalmaria...Teu canto agudo faz pálida as penas que encheu o vale das águas, onde foi escrito a história de cada um. Fico eu e teu poema, saltado do inverso da tua alma....Quando ele acabar, eu também terei me consumido.

“Então foi Natal”.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Livre sois...

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O calendário de ontem foi uma burla. Quase me enganou... Deu-me uma guinada para um lado, na direção d' água... Tirei as sandálias para pisar na areia. Ouvi dizer que a maresia estraga o calçado, prá mim, encerra a história passo a passo na areia, difuso pelo emalado d’ água, uma coberta velha que amarra pelas ondas as traias de cada passagem... O largo do lugar traduzia meu adivinhar no avesso do céu e reparei onda pós onda, uma ilusão subserviente, uma dita calcária passível a transformações... “Se houvesse tempo para dizer-te...Voltar...Virar, partir...Regresso” ...Levei tempo olhando as água vivas afoitas esbarrando-se em minha pele irreal, que não chegaram a conter idéias que queimaram meu corpo arrastando-o a distancias de mim, observando-me, tão alheia como se fosse outra pessoa...Como o amor do outro”eu” fosse o único amor que significava alguma coisa prá mim,pior, sem tempo de ver a ti, igual pontos de vista que não combinam. Noites e noites dormi em faixas ilusórias,com avulsas gotinhas salgadas tornando-se avalanches nos meus olhos que, pesaram, senti calor e arrepios, as pálpebras desceram. Fui aos poucos me ausentando dali, mergulhei num 30 de fevereiro encantada com a beleza do Barco Argos, dei vida própria ás pedras de algumas galáxias entre-meus-dias. Sem pasmos nas beiras e sem “piração” de equilíbrio sai por léguas cheia de frações das minhas razões e dos meus devaneios, nem assustei com quais partes me subvertiam... Mas, prá que? Se a água mal dava para uma pessoa se afogar...

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

101 anos

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A Musica desenha sonora e poéticamente as dobras e redobras das asas indomáveis desta cidade

Parabéns Araçatuba!

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Dia Mundial de luta contra a Sida!

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A proteção contra a despedida arbitrária no direito brasileiro é constitucionalmente assegurada. Entretanto, não são poucos os casos apreciados pelos tribunais em que se discute a validade de dispensas de empregados portadores do vírus HIV.

É preciso lutar
Contra as mentes doentes
Que descriminam todos os dias
E em variadissimas situações
Os portadores de HIV...
Porque não podemos continuar a deixar que...

"A ignorância mate!"


Sem trabalho eu não sou nada
Não tenho dignidade
Não sinto o meu valor
Não tenho identidade
(Renato Russo)