
Espalhei mel da colônia, creme na casca castanha, dilacerada pele. Empurrei as folhas que ainda me apura(não na amargura)...Aquelas que sonâmbulo esbarrastes, à flor da pele, transformando cabelos em poemas que balançam. Poderá me achar feia, se por tempos me vejo atirada de meus braços para os teus, sem cortes e melada em gotas vivas, distinta das outras como todas outras...Crente e melosa por ter encontrado uma fórmula, mesmo com tudo tão definido ao redor e jamais precisa aos teus olhos (já não mais envolvidos )a me procurar. Escondida entre espinhos, não me achas...Esquecestes...Eu não: “Uma vez fui flor”... A tua flor. Hoje, já sem galardão...