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segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Machuca

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Espalhei mel da colônia, creme na casca castanha, dilacerada pele. Empurrei as folhas que ainda me apura(não na amargura)...Aquelas que sonâmbulo esbarrastes, à flor da pele, transformando cabelos em poemas que balançam. Poderá me achar feia, se por tempos me vejo atirada de meus braços para os teus, sem cortes e melada em gotas vivas, distinta das outras como todas outras...Crente e melosa por ter encontrado uma fórmula, mesmo com tudo tão definido ao redor e jamais precisa aos teus olhos (já não mais envolvidos )a me procurar. Escondida entre espinhos, não me achas...Esquecestes...Eu não: “Uma vez fui flor”... A tua flor. Hoje, já sem galardão nos teus versos, prosas e poemas...Contundente procuro e encontro uma prosa ...”Toda história tem um vilão”... Concluente
encontro e procuro”Na minha história tem você( meu amor) e um violão”...E há mais algumas coisas entre minha cabeça e o chão do que sonha minha vã poesia...Há tuas mãos a dedilhar a viola fazendo-me mexer os quadris ao som da tua pele...Dançando, dentro, fora, anterior a Deus, a mim, a ti...Prá mim é o que importa. E atrás da tua porta, o que importa? Sei que o pó de amante não preenche espaços do teu cartão postal, onde transbordas em vales, montanhas e varandas ao luar...Preso a pinturas, não vês a poeira da carne da flor, seca, que ainda pede vento para agitar-se como bandeira, diante dos olhos teus, que cultivam rosas a meio-pau.

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