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terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Invasão

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Penso em beijos, desde (a) manhã. Varri, cozinhei, lavei louças pensando em beijos. Teus beijos por ti citados e protegidos, musicados e protegidos, contados eroticamente e ...Protegidos...Não digo que são horas perdidas, porque eles não me ousam durante o dia nem nos sonhos. Tem o seu tempo, momento e o seu lugar...Tanto que nem percebo quando se vai.
Achas estranho a minha vida? De manhã, não durmo, à tarde no serviço espero oito badaladas do relógio com a mesma calma que movem os fetos, curvando-me com mudez, até da sua, como se olhasse a morte de um embrião, sem esperas, convocada ou não, surpreendente ou não, mal adivinhada ou remota... Tudo me põe de sobreaviso diante destes Césares, só, “tento” não confundir-me quanto aos planos de Deus...É aí, que começo a existir, entre renques auto-clavados ou não, também espero minha hora...Como esta, que nem adivinhas o menor gesto meu prá você...Estás em funda meditação, tão longe que meu zumbido não te lembra os das abelhas que trazem mel, nem minhas formas grandes se parecem com as das ninfas brancas que se guardam prá você no jardim antigo dos teus olhos. Eu queria varar com meus olhos suas citações protegidas, e ver algum argumento decisivo não protegido sobre minhas sardas peremptas não combinarem com grinaldas...Mas, tá, meu bem! Não te escondo que levo todo tempo, ainda, engano o tempo, gasto todo tempo, destruo o tempo, passo quando não tenho tempo por estas frinchas que me revelam tua presença e teus beijos...

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