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sábado, 15 de janeiro de 2011

Meus versos de estimação

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L A D A

Entro por portas travessas, apetrechada por poucas palavras, não ligadas. Soltas, como em banho quente quando acontecem coisas molhadas e nem tão exatas. Condene-me, não importa, um naviforme oblongo absorver-me-á. Curto o que tenho... Há um pouco de tudo entre abarcamentos, surtos até comas, por que... Vivo, perto, num quase ali, ao dobrar da esquina da avenida “Las Missiones”.

Infiltro-me lenta por entre as destruições dos cantos sem o palor que vem dos segredos longíquos, até mesmo aqueles: vermelho, cravo, interior do fogo, onde meus dentes brilham.

Engastada nas tuas palmas, toda poesia é um estado da alma, aqui e lá nas encostas mais altas onde amo de forma diferente o azul da tua sunga: eu preparei a tinta e a misturei em mim... Por este mundo que não acaba, embora nos olha passar na pirambeira cheia de ondas, deambulando quase sempre pelo “oito” esperando sempre o momento dos “oitenta”...É parecido com a brincadeira de Xangô quando troveja, deixa nos lábios sumarentos água doce das festas esponsais e prazer em águas cheias onde nossos corpos se engatam com odor de salitre e colônia...Meu Capitão das Águas, te vejo claro “à sombra de uma azinheira”, tens o sabor das marés, inda que pouco sei de pétalas e águas, apenas “Guardei um cravo pra ti”...Designado para que dure...

2 comentários:

Gostei, Cássia... muito bom! :) Boa semana.

Boa semana. Aguardo o novo post.

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